Vítimas não acreditam em "assassinos"

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O cessar-fogo anunciado hoje pela ETA é o 11º desde 1981. O último, em Março de 2006, foi quebrado em Dezembro do mesmo ano com o atentado no terminal 4 do Aeroporto de Barajas em que morreram duas pessoas. Este é uma das razões pela qual a Presidente da Associação de Vitimas do Terrorismo, Ángeles Pedraza, tenha dito hoje que “as vítimas da ETA não estão dispostas a aceitar esta trégua. Não acreditamos em assassinos”. Segundo disse à agência Europa Press, um anúncio destes só poderá ser credível quando ‘ os terroristas abandonem definitivamente as armas e acabem como organização”.

A mesma opinião é partilhada por José António Saénz de Tejada, pai do guarda civil Carlos Enrique Saénz de Tejada, de 28 anos, uma das duas últimas vítimas mortais da ETA, assassinado em Maiorca a 30 de Julho de 2009.

Ouvido pelo El País, este homem considera que os anúncios da ETA “são coisas vazias, sem veracidade e que acabam sempre numas quantas bombas”. Uma delas assassinou “o meu filho”.

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